Performance
Em agosto, o resultado do Zarathustra foi de -2,55%. Os principais ganhos vieram das posições aplicadas em juros locais e do book de commodities.
As principais detratoras de performance foram as posições vendidas em dólar contra real, compradas em bolsa brasileira e europeia, com destaque para Alemanha, e das posições tomadas em juros offshore, com destaque para Reino Unido, Austrália e Estados Unidos.
Contexto
No Brasil, o início do ciclo de afrouxamento da política monetária foi o principal acontecimento que contribuiu para o resultado positivo do book de juros do fundo, com posições aplicadas em vértices do DI que se beneficiaram do corte de 50 bps do COPOM. No fim do mês, o otimismo do corte acabou por ser ofuscado, em parte, por eventos globais, além da incerteza interna relacionada às contas públicas do país.
Em uma recente pesquisa do Federal Reserve Bank of Chicago, foi defendida a visão de que o aperto monetário implementado pelo FED já começou a mostrar efeitos significativos na atividade econômica, mas grande parte desses impactos ainda não teria se manifestado no mercado de trabalho. O modelo utilizado também sugere que o Banco Central dos Estados Unidos já tomou medidas suficientes para levar a inflação de volta à meta até 2024, sem a necessidade de uma recessão iminente.
Nos EUA, contudo, os investidores têm redirecionado sua atenção para os vértices mais longos da curva de juros. O fenômeno conhecido como bear steepening (um aumento maior nas taxas de juros de longo prazo em comparação com as de curto prazo) observado neste mês pode ser entendido dentro de um contexto de pessimismo com o aumento significativo do déficit e o grande volume de emissão de bonds esperado para os próximos meses. Durante este mês, nossas posições tomadas em juros offshore se concentraram nos vértices mais curtos, o que nos impediu de aproveitar esse aumento nas taxas de juros de longo prazo. Essa abertura da curva de juros também contribuiu para o desempenho negativo da nossa posição vendida em dólar contra o real, devido ao fortalecimento do índice DXY ao longo do mês.
Embora nos Estados Unidos os dados continuem a mostrar uma economia dinâmica, o mesmo não pode ser dito para outros Mercados Desenvolvidos. Tanto os dados de indicadores econômicos de hard e soft data na Europa e no Reino Unido têm decepcionado, o que tem contribuído para o fechamento na curva de juros dessas economias e impactado negativamente nossas posições tomadas.
Na China, apesar de alguns sinais mais encorajadores de apoio por parte das autoridades monetárias, persistem preocupações em relação ao endividamento e aos dados do mercado imobiliário. Esse fato, somado aos citados anteriormente, como a abertura da curva de juros nos EUA e a preocupação com o fiscal no Brasil, contribuíram para um recorde histórico de sequência de dias de desvalorização do Ibovespa, o que impactou negativamente a nossa posição comprada em bolsa local.
Posicionamento
O fundo começa setembro com redução nas posições vendidas em dólar contra real, aplicadas em juros no Brasil e compradas em bolsa local. O fundo segue comprado em equities ao redor do globo e tomado em juros offshore. No book de commodities, o fundo inicia o mês com net vendido, com destaque para agrícolas e metálicas.
Estratégia
O Zarathustra é composto pela combinação de dezenas de estratégias descorrelacionadas entre si rodando simultaneamente. O fundo funciona como um radar, que busca captar grandes movimentações nos mercados de câmbio, juros, equities e commodities em 40 países ao redor do planeta, buscando entregar alpha de forma consistente e descorrelacionada. Este é o principal fundo da gestora, com mais de uma década de história. Desde seu início, em 2012, o Zarathustra é considerado um dos fundos mais rentáveis da história da indústria de fundos multimercado do Brasil.
Retorno acumulado
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