Performance
Em dezembro, o resultado do Zarathustra foi de 0,58%. Os principais ganhos vieram das posições aplicadas em juros locais e compradas em bolsa brasileira.
As principais detratoras de performance foram as posições tomadas em juros offshore, com destaque para desenvolvidos e europeus, e compradas em petróleo.
Contexto
Em dezembro, o cenário econômico brasileiro refletiu, de forma positiva, a confluência de fatores internos e externos.
O Banco Central deu continuidade ao processo de corte da Selic, que foi iniciado em agosto, reduzindo a taxa para 11,75%. O corte veio acompanhado de um discurso dovish de Roberto Campos Neto, e, em seguida, tivemos a aprovação e promulgação da reforma tributária sobre o consumo, além da elevação do rating do país pela agência de classificação de risco S&P. Porém, no fim do mês, o otimismo do mercado foi, de certo modo, abalado, com a divulgação do IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) e IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), ambos acima da mediana das expectativas das principais instituições financeiras do país. Dessa forma, mesmo com a abertura da curva de juros futuros locais no fim do mês, a tendência, em dezembro, foi de fechamento, beneficiando o book de juros do fundo, que contava com posições aplicadas nos vértices mais curtos.
O Ibovespa fechou o último pregão do ano com 134 mil pontos, maior patamar da história da bolsa brasileira, com alta de 22,3% em relação ao ano anterior. Além disso, no acumulado, o dólar apresentou queda de 8,06%, contra o real, encerrando o ano a R$ 4,85, maior desvalorização desde 2016. As posições compradas em bolsa local e vendidas em dólar contra o real foram promotoras de performance do fundo, no período.
Nos EUA, a inflação, embora ainda presente, tem mostrado sinais de moderação, permitindo que o Fed adotasse uma postura mais flexível em seu discurso. A projeção do PCE (núcleo da inflação do consumo) foi para 2,8% no final de 2023, abaixo dos 3,3% projetados em setembro. Dessa forma, o dot plot atualizado em dezembro foi mais dovish que o divulgado anteriormente, com as taxas médias projetadas para 2024 e 2025 sendo 50 e 30 pontos-base mais baixas, respectivamente. O mercado reagiu projetando um início de ciclo de afrouxamento monetário nos EUA já no primeiro trimestre, o que contribuiu para a continuidade do fechamento da curva de juros do país e ao redor do globo, fortalecimento de diversas moedas frente ao dólar e um rally nas bolsas do mundo todo.
Contudo, o book de juros offshore foi afetado negativamente, uma vez que, apesar de ter reduzido a exposição em relação ao mês anterior, estava com viés tomado em países desenvolvidos, com destaque para Estados Unidos, Austrália, Canadá e Alemanha.
A demanda reduzida nos EUA e China, contribuiu para um excesso de oferta e consequente queda nos preços do petróleo, refletindo as incertezas econômicas, especialmente na China. Paralelamente, a decisão da OPEC+ de cortar a produção significativamente visava estabilizar os preços, mas não conseguiu compensar plenamente as preocupações globais citadas. As posições compradas em petróleo foram as principais detratoras no book de commodities, principal book detrator de performance do fundo.
Posicionamento
O fundo começa janeiro com posições aplicadas em juros locais, vendidas em dólar contra o real e compradas em bolsa local e equities ao redor do mundo. O fundo inicia o mês com viés aplicado em juros offshore e comprado em commodities, com destaque para petróleo.
Estratégia
O Zarathustra é composto pela combinação de dezenas de estratégias descorrelacionadas entre si rodando simultaneamente. O fundo funciona como um radar, que busca captar grandes movimentações nos mercados de câmbio, juros, equities e commodities em 40 países ao redor do planeta, buscando entregar alpha de forma consistente e descorrelacionada. Este é o principal fundo da gestora, com mais de uma década de história. Desde seu início, em 2012, o Zarathustra é considerado um dos fundos mais rentáveis da história da indústria de fundos multimercado do Brasil.
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