No mês de junho, houve notável melhora na confiança dos agentes econômicos em relação ao cenário brasileiro. Um sinal claro dessa melhora foi a revisão positiva da perspectiva do S&P sobre o país, que passou de “estável” para “positiva”. Isso demonstra como a atual política fiscal e a pasta econômica vêm gradualmente se tornando mais palatáveis para o mercado.
No âmbito da política monetária, as melhorias nas expectativas de longo prazo permitiram ao Banco Central adotar um tom mais dovish em seus discursos. Isso impulsionou o fechamento da curva de juros ao longo do mês e, consequentemente, uma valorização do mercado local de ações. Esses avanços também contribuíram para o fortalecimento do real nesse período. No plano das Reformas, o Arcabouço Fiscal foi finalmente aprovado pelo Senado Federal, devendo retornar à Câmara para a última votação agora em julho. Até mesmo a Reforma Tributária, com seus inúmeros desafios e imenso potencial de fortalecimento da produtividade brasileira, parece estar encontrando condições ineditamente favoráveis.
No cenário internacional, embora a perspectiva de desaceleração no segundo semestre siga presente, vários dados de atividade seguem demonstrando resiliência da economia americana, motivando o FOMC a adotar uma postura mais rígida. A última reunião surpreendeu ao mostrar duas altas adicionais previstas pelos membros do comitê até o final do ano. Discursos hawkish do presidente e outros membros do Fed mostraram que a pausa realizada em junho – uma abordagem mais cautelosa em resposta ao aperto das condições de crédito – não teria significado o fim do ciclo de aperto monetário. Além disso, no Reino Unido e na Noruega, o aumento da taxa de juros foi de 25 pontos-base acima da expectativa do mercado, resultando em uma significativa abertura nas curvas.
De forma geral, todos estes movimentos de mercado convergem em um mesmo sentido: maior clareza em relação ao sentimento e direção do mercado, tanto local quanto global. Esse cenário é benéfico para o Giant Zarathustra. O fundo atua como um “radar” que procura fortes movimentações de mercado. Sua performance tende a ser positiva em cenários com direcionais claros, os quais geralmente surgem após períodos de incerteza – como as janelas de alta volatilidade e ausência de tendências bem definidas que vivemos nos últimos meses.
No entanto, é essencial reconhecer que a duração e a intensidade desses períodos de tendência não podem ser previstas com absoluta precisão. Um período de tendência pode durar dias, semanas, meses ou anos, com possíveis reversões ao longo do caminho. O desafio reside em aproveitar eficientemente esses momentos, maximizando os ganhos e minimizando as perdas (reversões). No último mês, o Zarathustra foi particularmente bem-sucedido neste desafio.
Em junho, o resultado do fundo foi de 5,57% (519% do CDI). O Zara começou o mês aplicado em juros locais e tomado no offshore, vendido em dólar contra real e comprado em bolsa brasileira. Ao longo do mês essas foram as principais posições, com algumas alterações marginais de exposição. São essas posições, importante destacar, que explicam a excepcional performance do Zarathustra no mês.
O fundo começa julho com aumento incremental das posições aplicadas em juros no Brasil e reduzindo as posições vendidas em dólar contra real. Também segue tomado em juros ao redor do globo, com destaque para Suécia, Reino Unido e Austrália, e comprado em bolsa local.
Estratégia
O Zarathustra é composto pela combinação de dezenas de estratégias descorrelacionadas entre si rodando simultaneamente. O fundo funciona como um radar, que busca captar grandes movimentações nos mercados de câmbio, juros, equities e commodities em 40 países ao redor do planeta, buscando entregar alpha de forma consistente e descorrelacionada. Este é o principal fundo da gestora, com mais de uma década de história. Desde seu início, em 2012, o Zarathustra é considerado um dos fundos mais rentáveis da história da indústria de fundos multimercado do Brasil.
Retorno acumulado
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